sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

ando tão à flor da pele


Que meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele

Que a minha pele tem o fogo do juízo final

E aí fui ver The Reader. Me emocionei um bocado, mas me contive, o cinema estava lotado. Kate, quiçá pela primeira vez, me tocou.
Gostei da feminilidade lanceolada dela, e a densidade que a envolvia, com suas expressões profundas, contundentes, contidas. Uma mulher interessante.


Nem Renoir


Nem Fragonard


Ontem fiquei com Kate, sem ler uma única linha, (im)penetrável, sólida, sorvendo com rispidez Homero e Chekhov.


Às vezes me preservo
Noutras, suicido
: http://www.youtube.com/watch?v=5-TzJGnBuKQ&

2 comentários:

Emmanuelle Kant disse...

Track 03: http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/cdcapa.php?artista=Carla-Bruni&album=No-Promisses&codcd=010091-2

See yourself at last.

::Soda Cáustica:: disse...

amei esse filme.